Trabalho voluntário: quando o amor e empatia atravessam o peito

Recentemente, no dia 5 de dezembro, comemorou-se o Dia Internacional do Voluntário, uma data instituída pela ONU – Organizações das Nações Unidas, a fim de promover ações de voluntariado por todo o mundo; inspirando mais pessoas a aderirem a causas nobres.

Qualquer pessoa pode ser voluntária e contribuir para uma sociedade mais justa e digna: não é preciso ser especialista em nada específico, basta querer unir suas capacidades, habilidades, dons, energia e criatividade para ajudar os outros.

É claro que o conhecimento adquirido ao longo da vida pode favorecer o seu papel dentro de uma instituição: se você é advogado, por exemplo, pode contribuir com assistência jurídica. Se você trabalha com comunicação, pode atuar na elaboração de ações que fortaleçam a imagem da organização para que ela atinja mais adeptos.

O pertinente é encontrar alguma instituição que faça sentido com os valores em que se acredita (hospitais, projetos de educação, projetos que envolvam a adoção de animais…), cooperando da maneira que achar mais coerente: pode ser por meio de doações, tempo, divulgações –  qualquer atitude é válida e muito bem-vinda.

Ser voluntário é mais do que uma atividade altruísta: é a oportunidade de fazer amizades, de viver novas experiências e de entrar em contato com outras realidades. É a chance de sair da bolha e enxergar o mundo através de outras óticas.

Você pode até não ganhar nem um valor em dinheiro com o seu trabalho, mas ganha vivências, contato humano, convivência com pessoas diferentes, oportunidade de aprender coisas novas e de colocar o que sabe em prática.

Também incentiva o autoconhecimento, promove a felicidade, cria conexões, reduz os níveis de estresse e auxilia as pessoas a encontrarem seu propósito de vida.

A Casa do Cuidar se mantém viva graças às pessoas que se dedicam à arte do cuidar.

Somos uma organização social sem fins lucrativos que atua na prática e no ensino dos Cuidados Paliativos; além de oferecer assistência integral para pacientes e familiares que estão diante de uma doença grave que ameaça a continuidade da vida.

Juntos lutamos por mais políticas públicas, mais pessoas cuidadas, mais saúde e mais conhecimento para os profissionais de saúde.

A Casa do Cuidar em números:

• Durante a pandemia do COVID-19, realizamos um treinamento emergencial para voluntariado com 586 inscritos;
• Ainda sobre a pandemia, tivemos mais de 100 voluntários ao nosso lado;
• Antes do nosso projeto Somos Gente Paliativa (nosso hospice virtual), éramos 52 voluntários, hoje somos 85!

“A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana.” Franz Kafka