Via: Management of Dyspnea in Advanced Cancer: ASCO Guideline David Hui, MD1 ; Kari Bohlke, ScD2 ; Ting Bao, MD3 ; Toby C. Campbell, MD, MS4 ; Patrick J. Coyne, MSN, ACHPN, ACNS-BC5 ; David C. Currow, BMed, MPH, PhD6 ; Arjun Gupta, MD7 ; Aliza L. Leiser, MD8 ; Masanori Mori, MD9 ; Stefano Nava, MD10; Lynn F. Reinke, PhD, ARNP11; Eric J. Roeland, MD12; Carole Seigel, MBA13; Declan Walsh, MD, MSc14; and Margaret L. Campbell, PhD, RN15
A dispneia é um sintoma subjetivo: uma experiência de desconforto respiratório muito comum em pacientes oncológicos, com impacto na qualidade de vida, funcionalidade e ansiedade.
Buscando um manejo mais adequado desse sintoma tão prevalente e que impacta tanto na vida de pacientes com neoplasia de pulmão ou metástase pulmonar, a Sociedade Americana de Oncologia (ASCO) lançou em 2021 um guia para orientar clínicos que cuidam de pacientes nessas condições:
- Avaliar causas potencialmente reversíveis e tratá-las de forma adequada: pneumonia, broncoespasmo, congestão, derrame pleural, anemia, asma;
- Avaliar a intensidade do sintoma no início e após medidas, checar fatores de melhora ou piora;
- Realizar medidas não farmacológicas: ventiladores de mão, uso de oxigênio se evidência de hipoxemia (SpO2< ou = 90%), ensinar técnicas de respiração (meditação, musicoterapia, relaxamento, fisioterapia);
- Avaliar intervenção farmacológica caso não haja melhora. Opióides em dose baixa podem contribuir para o alívio da dispnéia, em alguns casos, o uso de ansiolíticos pode ser indicado. Outros medicamentos devem ser avaliados de acordo com a causa do sintoma.